Como caçula, e tendo dois marmanjos como irmãos mais velhos, cresci em meio a brincadeiras, jogos de vídeo game e gibis de lutas e super heróis. Tirando algumas exceções, como Ursinhos Carinhosos, Cavalo de Fogo e Punky: A levada da Breca, acabei adquirindo bastante afinidade pelos heróis dos meus irmãos. Na infância propriamente dita, X-Men não era nem de perto uma das minhas histórias favoritas, eu preferia o Batman e o Superman. Mas quando o desenho se materializou e foi para as telas do cinema, tive que me render, e acabei gostando muito de todos os filmes.
Embora X-Men Origens: Wolverine tenha sido esculachado pela crítica, até que me agradou um pouco. Mas realmente pensei que outras versões jamais conseguiriam superar o primeiro e o segundo filmes da série. E que a tendência era que a qualidade dela só regredisse. Mas tenho que concordar com o bombardeio de elogios dirigidos a X-Men: Primeira Classe.
Pra começar, o filme traz ótimos atores no elenco, embora a maioria ainda seja relativamente desconhecida. Com a exceção, claro, de Kevin Bacon. E o enredo é basicamente uma continuação de X-Men Origens: Wolverine, que relata como os mutantes foram sendo descobertos, quais eram seus poderes, e a mesma rivalidade de sempre, que a raça humana mantém com os mutantes. As duas grandes temáticas abordadas no filme foram, sem dúvida, a maneira como o professor X se tornou o líder dos mutantes e ficou paraplégico, e como nasceu a oposição entre ele e Magneto.
Várias são as características que tornam o filme tão bem feito, intrigante e estimulante. Entre elas posso citar a mistura de aventura com ótimos efeitos especiais, e até mesmo uma pitada de drama. Há de se apoiar categoricamente a crítica de Isabela Boscov, quando ela diz que Matthew Vaughn, diretor somente de X-Men: Primeira Classe, conseguiu fazer o melhor trabalho de direção, e tornou o último (até agora) o melhor filme de toda a série.
Minha Nota: 9,0
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