Fiz essa em 2006. Tem umas informações interessantes. Dá uma olhada! Acrescentem 3 anos a mais para as datas e idades... rsrsrs
Há quem acredite que o celular, em posse das crianças, gere mais segurança aos pais. Há quem pense que o aparelho de telefonia é só para adultos. Mas o que não se pode negar é que cada vez mais pais e mães se preocupam em comprar celular para seus filhos. A dona-de-casa Alessandra Marques Chechetto de Tubarão é um exemplo. Ela deu o primeiro celular a seu filho Nicolas quando ele tinha 10 anos. Hoje com 12, o garoto já se acostumou com o aparelho. “Hoje em dia, eu acho extremamente importante que a criança tenha um celular, isso leva mais segurança para ele e para as mães. No mundo onde vivemos, é preciso que a mãe saiba onde e com quem o filho está, e o celular facilita esse contato”, afirma Alessandra.
Já a estudante de Pedagogia da Unisul de Tubarão Anita Daniel Fernandes acredita que a criança que tem celular está precocemente se tornando adulta. Ela observa esse fato com alguém de sua convivência. Sua irmã Bruna de 12 anos tem o aparelho há dois e o usa, principalmente, para mandar mensagem para suas amigas. Segundo Anita, o fator que mais a fez desejar o aparelho foi a febre do momento. “Eu não concordo com o fato de a criança ter celular. Os pais acreditam que podem ter mais segurança quando compram um para o filho, mas geralmente a criança desliga ou ignora o aparelho quando a mãe ou o pai liga. A segurança não é uma boa desculpa”, assegura Anita.
Mas, afinal, quais são as conseqüências que o contato com o celular pode causar na criança? Ainda que haja divergência de idéias na sociedade acerca desse assunto, o aparelho tem suas vantagens, no entanto, ele precisa ser usado com moderação. O maior problema que se pode enfrentar com o celular é seu uso excessivo. O segredo para que ele seja algo benéfico para as pessoas, inclusive para as crianças, é controlar seu uso. “Os pais devem orientar os filhos a respeito de como utilizar o aparelho. As crianças precisam saber qual é a hora de usá-lo e de desligá-lo”, afirma a Psicóloga de crianças e adolescente Maria da Glória Martins Pacheco que atende seus pacientes no centro de Tubarão.
Algumas das vantagens existentes nessa relação do aparelho com a vida da criança são a aproximação de pais e filhos, a facilidade de se aprender a lidar com as tecnologias que surgem a cada dia e o desenvolvimento de habilidades e relacionamento com o mundo. Como afirma Maria da Glória, “o celular só gera problemas se a criança deixar de fazer outras atividades vitais por causa dele. Caso contrário, é algo normal, porque a criança também precisa se enquadrar com as tecnologias do mundo”.
A pequena Brenda Liser de 10 anos ganhou um celular de sua mãe, Stella, depois que se perdeu em um ponto de ônibus. Foi um grande susto para ambas. Depois disso, o celular se tornou extremamente importante para a comunicação de mãe filha, e novos desencontros e preocupações foram evitados.
Professores do Ensino Fundamental já tiveram problemas com alunos por causa do aparelho. A professora Carla Marcelino, que dá aulas para crianças de primeira à quarta série no Colégio Dehon em Tubarão, conta que logo que a moda do celular começou a se expandir para a infância, alguns professores notaram um comportamento estranho em uma de suas alunas que, na época, tinha 10 anos. “Ela estava sempre triste e ninguém sabia o que era, aos poucos começou a se isolar e logo descobrimos o motivo. Ela era a única que não possuía celular na turma e esse fato era pretexto para que seus colegas zombassem dela”, relata. Depois desse fato, a escola proibiu que os alunos entrassem em sala de aula com o aparelho. Caso isso aconteça, ele é recolhido pela direção e só pode ser retirado pelos pais do dono.
Para Carla a criança só tem necessidade de possuir um telefone celular quando mora longe da escola ou por motivos realmente relevantes. Ela acredita que na maioria das situações as crianças desejam o aparelho por causa da moda e não pela sua função. “Sem dúvida, o celular é um modismo desnecessário. Para as crianças, ele tem muito mais valor material do que funcional”, ressalta a professora.
Esse depoimento dessa tal de Anita tá meio atrasado, hahahahahah
ResponderExcluirNão mudo minha opinião, mas acrescentaria até algo mais.
Bjoca Xica, que saudades de vcs