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Contos de Seu Admar #1


O Conto da Mulher-Cobra
redigido por Rosa Elaine Porto amaral (filha de seu Admar e minha mãe)


Segundo o  Admar, muitos anos atrás ele ia pela mata em direção a um canal que existia na ilha do boi, lá no instituto agronômico, em Pelotas, para pescar. A mata era fechada e havia muitas trilhas feitas pelos animais e pelos homens. Em determinado ponto da mata, deparou-se, com uma enorme cobra parada no meio do caminho. Imediatamente pensou em matá-la, mas quando preparava-se para o evento, eis que a cobra implorou:

- Não me mate, não me mate. Estou pisada, dá-me água.

Então o  perguntou:

- Não vais me matar?

- Não! Eu juro.

Então, cuidadosamente, o  pegou a enorme cobra e a colocou na sombra. Com seu chapéu buscou água no rio e deu para cobra beber. Seguiu adiante para pescar. Mas quando voltou não viu mais a cobra.

Passado muito tempo, estava ele no centro da cidade no mercado público, onde costumava parar para tomar cafezinho e encontrar os amigos. Quando passou por um bar, alguém o chamou: 

- Admar! Admar! Tu não me conheces? 

- Não! - respondeu.

- Eu sou a cobra que socorrestes - aquela grande cobra havia se transformado em uma linda moça.

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