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Resenha Crítica de Livro: Harry Potter

Sem comparações, ok? Não pretendo falar de Harry Potter comparando-o a nenhuma outra história. Sei que por aí, ao analisar uma grande obra, os críticos levam em consideração o sucesso de outras, mas eu gosto de analisá-las individualmente, e não como se estivessem em um pista de corrida. Já ouvi muita gente comparar a história de Rowling ao de Senhor do Anéis, Crepúsculo ou Percy Jackson, mas para mim essas comparações são ridículas, pois são todas histórias fantásticas e não sei se os autores passaram essas ideias para o papel tendo como foco superar outras grandes obras. Quando o objetivo de um escritor ou roteirista é fazer uma história que supere outra, geralmente ela fica uma grande porcaria, porque não é pela verdadeira essência que ele está trabalhando, a de transcrever suas ideias em um papel por amor a esse trabalho, mas sim pelo lucro, sucesso e superação do concorrente. Para começo de conversa, um grande escritor não enxerga outros escritores como concorrentes, e sim como colegas, que compartilham uma mesma paixão. Hoje em dia estamos cercados de profissionais, e aí eu não me refiro a escritores apenas, que visam acima de tudo ao sucesso comercial, reforçando cada vez mais as desvantagens do capitalismo. Chega disso! Quero ler mais Meyers, Rowlings, Lewis, Cabots e, vamos valorizar nossos escritores, Coelhos, Alencares, Lobatos e Assises da vida, pessoas com mentes brilhantes que vieram à luz por talento.


Terminei, por fim, de ler a história do bruxinho que ganhou uma fama imensurável, tanto entre, nós, meros trouxas, quanto entre os bruxos. Mas até agora o término dessa história fascinante não foi digerida. Sei que estou para trás dos grandes fãs do Harry e cia. limitada, porque já terminei a leitura tarde demais, mas não importa, cedo ou tarde, mergulhei na história fantástica e por fim entendi por que a J.K. é tão admirável, e por que sua criatividade, tão invejável. De fato, nenhuma história se compara ao que aconteceu nos sete livros que contaram o breve período dos onze aos dezessete anos da vida de Harry Potter. É certo que algumas historinhas de bruxos já estão mais do que manjadas. Mas elas não incluem a história criada e narrada por J.K. Rowling. Desde a primeira história, e com uma evolução incrível a cada novo livro, a autora conseguiu criar um enredo totalmente original, surpreendente e empolgante. Vou dizer que consegui mesmo me desligar da turma do Harry somente uns dez dias depois que terminei de ler o último livro, e não preciso nem comentar, para os que me conhecem, que chorei que nem uma criança com o desfecho. Vamu lá, J.K., bota a cabeça para funcionar e vamos dar um jeito de colocar mais aventuras na vida das famílias Potter e Weasley.

Certo! Mas não vou me alongar muito na rasgação de seda. Quero comentar sobre o último livro de Harry e tudo o que promete para a primeira parte do fim dessa história incrível. Harry está revoltadão com a morte de Dumbledore, e agora mais inseguro do que jamais esteve na vida, já que o único homem temido por Voldemort está morto. Então, para Hogwarts, o Eleito não pode voltar. Então, Harry e seus amigos vão correr atrás de acabar com tudo isso. Não vou contar detalhes, mas vou deixar o trailer e alguns links abaixo para você conferir. Uma coisa eu digo... Aquele safado do Snape... ah, pára né? Acha mesmo que eu vou contar?

Minha Nota: 10,0


Aqui, um site bem bacana sobre os próximos filmes...

Resenha Crítica de Filme: Sete Vidas

Algumas obras, sejam literárias ou cinematográficas, não terminam para o público quando, respectivamente, as últimas palavras são lidas, ou os créditos começam a aparecer. Ao contrário, ficam martelando lições ou simplesmente fazendo-nos lembrar daquelas cenas magníficas que nos tiraram o fôlego e nos fizeram refletir tanto sobre o enredo, equiparando-se à nossa própria realidade muitas vezes. É essa a magia dos livros e dos filmes que me faz amá-los tanto. E quando uma história enfim acaba é como se um pedaço do corpo nos fosse arrancado.


Hoje quero citar o tão falado Sete Vidas, com o Will Smith, que me fez pensar bastante na vida. Não foi nada parecido com o que eu já tinha visto nos cinemas, mas tocou em assuntos bem comuns, entretanto, um tanto insignificantes para a sociedade. Lembrei-me de um amigo que disse uma vez que "se estivéssemos em perigo de nos afogar, não nos preocuparíamos com a água enquanto ela não batesse na bunda", ou seja, enquanto os problemas não nos afetam, eles têm pouca relevância. Foi o caso do Ben (Will Smith), que passou a reparar nos problemas das pessoas depois que um acidente causou sete mortes, incluindo o de sua esposa. Depois de recuperado fisicamente, resolveu tomar uma atitude para ajudar outras sete pessoas que estivessem passando por problemas. Ajudou-as de todas as maneiras que estavam ao seu alcance, dedicando-se ao máximo, em especial a uma mulher (Emily Posa) com sérios problemas cardíacos, de quem se aproximou mais do que esperava. O fim do filme foi um dos mais emocionantes e chocantes que já vi, e me trouxe uma pergunta à mente: quantos de nós, seres humanos, seríamos capazes de fazer isso? Meio vago? Quem assistiu ao filme vai entender.

Achei uma produção barata, mas muito bem feita, a história é magnífica, original, incomparável. O final do filme explica o porquê de ele não ser aconselhável para pessoas depressivas. Mas apesar de piegas, a lição nos dá um tapa na cara e nos faz pensar que a vida, os amigos, a família e cada bem de dispomos têm que ser valorizados sempre, e não só depois que uma tragédia nos obriga a perceber tal valor.

Minha nota: 9,0

Resenha Crítica de Filme: Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Não li o livro e demorei para escrever sobre o filme pela simples razão de que estava martelando como exporia minha opinião sem ser esculachada. Falo do meia-boca Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Assisti duas vezes ao filme, até pensei em ler o livro, mas ainda não tive coragem. Diferentemente dos afixionados pela moda, eu prefiro que a história me comova de algum jeito (ou que uma boa promoção apareça) antes de me envolver. Lembra o que falei do Harry Potter? Não era muito fã até que a poeira baixou, no breve período de dois anos entre o lançamento do quinto e do sexto filme. Pensei: "tudo bem, vou ver o que há de tão interessante nesse bando de bruxo". Comprei toda a série e "comi" os livros, compreendendo todo encantamento da história do Harry.


Ok, mas voltando ao Percy (filme). A história até é interessante, mas nada de extraordinário. Ainda assim, eu teria apreciado se não fosse o bando de atores arrogantes como protagonistas. Percy é semi-deus (fisicamente falando, o nome faz jus, porque ele é bem lindinho), filho de Poseidon, deus dos mares, e de mãe humana, mortal. Então, o menino é mortal com poderes e forças extraordinários. Acusado por Zeus, deus dos deuses, de ter roubado um raio, uma arma extremamente letal, o menino vai para uma área de proteção, onde vários jovens semideuses são treinados, mas, depois de perder sua mãe, ele não consegue ficar confinado e corre em busca dela, tendo na cola seu protetor de toda a vida, o sátiro Grover, que até então sempre fingiu ser um amigo com problemas nas pernas, e uma menina bem linda, por quem Percy teve uma queda assim que a viu.

Como já disse, o filme é divertidinho, mas não me deu nem um pingo de vontade de revê-lo. Nada de muita originalidade e os atores me pareceram bem arrogantes. Sei, com certeza, que os livros são melhores, ainda que não os tenha lido, por isso não tirarei o mérito todo do filme, porque posso mudar de ideia depois que conhecer as obras originais. Mas posso dizer que a primeira impressão não foi lá muito agradável. Achei o filme muito cheio de clichês. Os dois amigos e uma menina incrivelmente bonita. Um deles é o herói nato, inteligente, bonitão, líder e intocável. O outro é bobalhão, meio burrinho e mulherengo. Nesta última característica ele se salva porque os sátiros, segundo as lendas, tinham a tendência de estar sempre atrás de mulher. Mas o filme inteiro me trouxe flashes de outros, por causa desse excesso de clichês. Não vou contar detalhes de outros que notei para não estragar nenhuma surpresa do filme, embora ele já esteja obsoleto para uma crítica.

Minha Nota: 7,0

Resenha Crítica de Livro e Cinema: Harry Potter e o Enigma do Príncipe

O meu lado adolescente é apaixonado pela história do sr. Potter. Mas essa paixão não começou há muito tempo, não. Foi depois de ler tantas críticas positivas à história. Confesso que os filmes me atraíram tão pouco, que mal entendia do que se tratava a história e por que afinal o tal bruxinho mais famoso do mundo da magia, e agora dos trouxas também, era tão incrível e tinha conquistado tantos fãs. Depois, mais ou menos como aconteceu com a saga Crepúsculo, comecei a ler os livros e fiquei encantada e tudo se esclareceu.


O penúltimo livro da série, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, foi o que menos gostei, mas o que mais me deixou pensativa em relação ao desenrolar da história. O que me desgostou não foi o fato de a história ter sido mal bolada ou nada do gênero, foi o fim do livro. Não vou contar nada para aqueles que ainda não viram o filme não terem vontade de me matar, mas o que aconteceu me deixou inconformada.

Mas e o filme? Bom, como já venho dizendo há tempos que as adaptações são bem diferentes dos livros, não posso deixar de mencionar que em Harry Potter e o Enigma do Príncipe a fidelidade ao enredo original foi pro bueiro. De todos os filmes, posso afirmar resolutamente que o sexto foi o menos fiel ao livro. Muitos detalhes importantes foram modificados e alguns acrescentados. Mas ainda assim, a emoção e a visão central da história foi bem reproduzida. Depois de conseguir digerir o que aconteceu, até posso dizer que gostei. Até porque, o sexto capítulo da história já está deixando vestígios de como tudo vai acabar. Os romances já estão se definindo e o futuro da turma toda parece não estar mais deixando névoas.

Minha Nota ao filme: 8,0

Minha Nota ao Livro: 9,0

Política literalmente suja

Sei que posso me comprometer com o que vou escrever aqui. Sei que um monte de gente vai me xingar, mas não posso ficar calada diante de tal infâmia que vi ontem. O caso é que, por volta das 10 horas da manhã, quando me dirigia à seção eleitoral, vi nas duas quadras em torno da Unisul, milhares e milhares de panfletos e santinhos espalhados pelas ruas, cobrindo e adentrando os bueiros. Não me conformo que isso aconteça. Tantas pessoas estão preocupadas e se esforçando de fato para minimizar a poluição das ruas e dos esgotos e em um dia, acontece uma bábarie dessas. Agora eu pergunto: as pessoas que espalharam esses papéis vão limpar as ruas? Vão tirá-los de dentro dos bueiros para evitar que fiquem entupidos? Duvido muito. Procurei minha candidata à Deputada Federal e, por sorte, não encontrei santinhos dela, porque se tivesse, sem dúvida, teria mudado de ideia na hora.

Fico feliz por saber que minha opinião tem apoio. Encontrei na net vários sites de pessoas que reclamam por essa sujeirada. Olha só.

E aqui também.