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Resenha Crítica de Livros: A menina que roubava livros

Existem leituras que nos instigam a curiosidade por assuntos que não estão no topo de nossos interesses. Confesso que foram pouquíssimas as vezes que os detalhes sobre os fatos que acarretaram a Segunda Guerra Mundial e a política do grande Führer da Alemanha nazista chamaram minha atenção. Mas agora, graças à leitura da aclamada obra A Menina que Roubava Livrosque inclusive estava na minha lista de leituras havia pelo menos dois anos, estou deveras empenhada em buscar mais informações sobre o assunto. Nesta altura do texto, não dou detalhes da minha opinião sobre o livro, mas adianto que fiquei encantada ao ser presenteada por minha sogra com essa linda obra de extraordinárias palavras.

Informações Técnicas

Título: A Menina que roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca


Resenha Crítica de Filme: Até que a Sorte nos Separe

Demorei algum tempo para assistir ao filme Até que a Sorte nos Separeque inspirou a capa da nova edição do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. E para falar a verdade, não estava nem um pouco a fim mesmo porque, como já comentei aqui mais de um vez, de um modo geral acho os filmes brasileiros muito apelativos, embora ultimamente os produtores estejam tomando mais cuidado com esse detalhe. Não me leve a mal, não quero dizer que não há filmes estrangeiros (especialmente americanos) apelativos, com certeza há muitos. Mas como as opções são bem mais numerosas em outros países, a seletividade obviamente se torna mais facilitada. De qualquer modo, posso dizer que Até que a Sorte nos Separe me surpreendeu. Não que tenha sido uma coisa de outro mundo e muito fora das comédias brasileiras com as quais já estamos acostumados, mas posso dizer que parece que os produtores brasileiros estão definitivamente mudando um pouco o conceito de que apelar para a sedução é sinônimo de sucesso. Decerto já viram que as críticas negativas são imensamente maiores do que as positivas quando tentam essa tática.

Sinopse: Um casal de classe baixa se torna milionário de um dia para o outro depois que Tino, interpretado por Leandro Hassum, ganha na loteria. Após anos levando uma vida de pura ostentação ao lado da esposa Jane (Daniele Winnits) e seus dois filhos, com festas, viagens e gastos sem fim, Tino tem uma surpresa ao saber que sua conta está zerada, e que ele perderá muitos de seus bens. Ele terá uma opção para tentar reverter sua terrível situação: aceitar a ajuda de seu vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) que é contador. O único problema é que ambos nunca se deram bem, porque um não é a favor do estilo de vida do outro. Amauri, que critica a vida desregrada e desordenada de Tino e o culpa pela ruína da família, vive um paradoxo interessante, o excesso de ordem e regras em sua própria vida estão a ponto de destruir seu casamento. Nasce aí uma oportunidade de ambos trocarem experiências e até formarem uma boa amizade.

Crítica: Realmente há grandes motivos para dizer que essa produção me surpreendeu. Além de não ter sido tão apelativa quanto a maioria dos filmes brasileiros, o humor não ficou tão ruim quanto eu imaginava, se considerarmos o fato de que foi um humorista da Globo, daqueles mais forçados, que estrelou o longa. Nesse caso, a maior parte das cenas de humor foi bem divertida de fato. Outro ponto positivo foi a valorização da família, o que, vamos combinar, não é um clichê hoje em dia, especialmente quando a Globo Produções está envolvida. Mas, claro, o filme não tem lá grandes atributos, como originalidade e atuações brilhantes, por exemplo. Ele serviu para tirar umas boas risadas e bastou. Mas como comédia é uma coisa que realmente não se discute e não tem relação nenhuma com nível social, econômico ou intelectual, só tenho a dizer que o filme me agradou no momento em que o vi, mas não perderia meu tempo vendo de novo, e fico em cima do muro se alguém perguntar se eu o indicaria. Quem sabe sim, quem sabe não. Não sei o que dizer. Vou jogar a bola para você e esperar que você volte aqui e me diga o que você achou.

Minha Nota: 6,0

Trailer


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Até que a sorte nos separe